
Aviso: Este conteúdo é informativo e não possui vínculo com órgãos do governo. Para informações oficiais, acesse gov.br.
Quando descobri que estava grávida, senti uma mistura de alegria e preocupação. Alegria por começar uma nova fase da vida.
Preocupação porque minha situação financeira não era das melhores.
>>> Ao tocar no botão acima você continuará no blog <<<
Foi então que comecei a pesquisar sobre o que existe de auxílio para gestante no Brasil — e descobri que há sim formas de receber apoio nesse momento tão delicado.
Se você está grávida, sem renda ou em situação de vulnerabilidade, este artigo vai te mostrar o que é o auxílio gestante, quem pode ter direito, como fazer a solicitação e onde buscar atendimento.
O chamado “auxílio gestante” não é um único benefício com esse nome, mas sim uma junção de direitos e apoios sociais voltados para mulheres grávidas, especialmente aquelas em situação de baixa renda.
Eles incluem:
Em alguns lugares, também pode haver benefícios regionais ou emergenciais, como vale gás, acompanhamento psicológico e transporte gratuito para consultas.
O foco dos programas é atender gestantes com perfil de baixa renda, especialmente se a mulher:
Mesmo que você não esteja recebendo nenhum benefício ainda, é possível buscar orientação e começar seu cadastro para receber apoio o quanto antes.
O Bolsa Família possui um componente específico chamado Benefício Variável para Gestante. Se você está grávida e está com seu CadÚnico atualizado, pode receber um valor extra de R$ 50 mensais por até 9 meses, desde que comprove o acompanhamento pré-natal.
Para isso:
Esse valor pode ser mantido mesmo após o parto, caso você esteja cuidando da criança.
Mesmo sem estar no Bolsa Família, toda gestante pode receber atendimento gratuito pelo SUS e ter direito a:
Mas para acessar outros tipos de auxílio (como alimentação ou moradia), o ideal é estar cadastrada no CadÚnico e ser atendida no CRAS.
Se você ainda não tem CadÚnico, procure o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo da sua casa com:
No atendimento, conte sua situação com sinceridade. O objetivo é te incluir nas políticas públicas que estão disponíveis pra quem mais precisa.
Sim. Além do Bolsa Família e do atendimento no SUS, algumas cidades oferecem:
Ajuda financeira ou kits com enxoval para mães em situação de vulnerabilidade. Geralmente pago após o nascimento, mediante apresentação da certidão de nascimento.
Muitas gestantes conseguem auxílio temporário para alimentação durante a gestação, oferecido por projetos sociais locais ou por prefeituras.
Em casos de abandono, violência ou risco social, grávidas podem ser encaminhadas a casas de apoio, abrigos ou programas de aluguel social.
Quando a situação é muito urgente, o CRAS pode conceder um valor temporário de apoio para grávidas — isso depende da política do município.
Quando cheguei no CRAS pela primeira vez, não tinha ideia de tudo o que existia. Estava nervosa, insegura, mas fui acolhida. Me ajudaram a atualizar meu CadÚnico, incluíram minha gestação no sistema e me explicaram como acessar o posto de saúde mais próximo para acompanhar o pré-natal.
Dois meses depois, comecei a receber o valor extra do auxílio gestante, além de um cartão alimentação da prefeitura. Isso não resolveu todos os meus problemas, mas foi o alívio que eu precisava naquele momento.
Se você está grávida, sem trabalho fixo ou passando por dificuldades, o auxílio gestante pode ser o começo do cuidado que você merece.
Atualize seu CadÚnico, procure o CRAS da sua cidade e inicie o pré-natal no posto de saúde. Nenhuma mãe deve enfrentar essa fase sozinha. Os caminhos podem parecer difíceis, mas com orientação, apoio e coragem, você vai conseguir.