
Aviso: Este conteúdo é informativo e não possui vínculo com órgãos do governo. Para informações oficiais, acesse gov.br.
Ser mãe solo nunca foi tarefa fácil. Eu falo por mim — cuidar de filho, administrar contas, buscar renda, tudo ao mesmo tempo e, muitas vezes, sem apoio.
E quando o dinheiro aperta, uma das primeiras dúvidas que surgem é: existe algum tipo de auxílio para mães solteiras?
A resposta é sim. Embora não exista hoje um programa com esse nome oficial, há sim benefícios sociais que priorizam mulheres chefes de família, especialmente as que estão em situação de vulnerabilidade.
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E neste artigo, quero te mostrar o que descobri, como funciona esse tipo de auxílio, quem pode receber e onde procurar.
O chamado auxílio mães solteiras não é um benefício fixo nacional como o Bolsa Família, mas sim um conjunto de programas sociais, auxílios emergenciais e ações municipais ou estaduais voltadas para mulheres que criam os filhos sozinhas.
Esse tipo de apoio pode vir em forma de:
Ou seja, não é um único auxílio, mas uma rede de possibilidades. E o primeiro passo pra acessar tudo isso é ter o Cadastro Único (CadÚnico) atualizado.
O foco dos programas é atender mulheres que:
Se esse é o seu caso, você já pode buscar atendimento no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da sua cidade para verificar os auxílios disponíveis.
Veja os principais benefícios e programas que você, como mãe solo, pode buscar:
O Bolsa Família continua sendo o principal apoio financeiro para quem tem baixa renda. Mães solteiras com filhos menores de idade recebem valores maiores por criança, e ainda podem ter acesso a adicionais como:
O valor total depende da composição familiar e pode ultrapassar R$ 600 por mês.
A cada dois meses, famílias inscritas no CadÚnico com baixa renda podem receber esse benefício. O valor cobre cerca de 50% do preço médio do botijão de gás.
Algumas prefeituras oferecem ajuda emergencial em dinheiro, cestas básicas ou vale-alimentação. O acesso é feito diretamente no CRAS. O valor varia, mas costuma ser entre R$ 150 e R$ 300 por situação de urgência.
Em situações de despejo, desemprego ou violência, mães podem solicitar auxílio aluguel ou inclusão em programas habitacionais. O valor vai de R$ 300 a R$ 600, dependendo da cidade.
Algumas cidades oferecem cursos gratuitos com bolsa ou auxílio transporte. Vale procurar instituições como:
A primeira coisa que eu fiz foi ir até o CRAS da minha cidade. Lá, fui atendida por uma assistente social que me orientou sobre o que estava disponível pra minha realidade.
Se você quiser seguir o mesmo caminho, aqui está o que precisa:
Importante: nenhum desses benefícios é liberado automaticamente. A análise pode levar dias ou semanas, e tudo depende da situação da sua família e das regras do município.
Esse foi um projeto discutido no Congresso em anos anteriores, mas até agora não foi aprovado oficialmente. Por isso, se você vê promessas desse tipo circulando na internet ou em redes sociais, fique atenta.
Não existe hoje nenhum auxílio oficial de R$ 1.200 para mães solteiras em nível federal.
Programas como o Bolsa Família e benefícios emergenciais regionais são os meios legais e ativos para buscar apoio no momento.
Você pode consultar informações seguras por:
Evite sites ou perfis que prometem cadastro rápido em troca de dinheiro ou informações pessoais.
Ser mãe solo exige força todos os dias. E quando a situação financeira aperta, o que a gente mais precisa é de informação verdadeira e apoio prático.
O auxílio mães solteiras pode não ter um nome oficial, mas existe sim apoio pra quem cria os filhos sozinha. E o caminho começa com o CadÚnico, passa pelo CRAS, e continua com você se mantendo informada e buscando seus direitos.
Você não está sozinha. E pedir ajuda é um ato de coragem, não de fraqueza.